Mais do que em tempos, o longe, em regra, deixou de ser longe. Passou a ser perto. É já ali: instantaneamente, na TV, ou ao telefone; a poucas horas, de avião; a escassos dias, pelo correio.
E está tudo perto!
E nem é preciso fazer o esforço de elevar a voz, como faz a D. Etelvina para falar com a filha, para Vinhais, ou com a sobrinha, para Macau:
---«Estás! Estais boas?! Nunca mais tive notícias de vós, carago! Falai, criaturas! Escrevei!»
Sem comentários:
Enviar um comentário