Quem já ouviu alguma vez – a instâncias de algum entrevistador – um político reconhecer que precisa de uma bengala química, soporífero e ou calmante, para se dar tréguas e aguentar o enorme stress do dia-a-dia?
Nunca. Nenhum. Todos afirmam o contrário.
Era o que faltava: dar tamanha prova de fraqueza(!?)
Transformei-me em mosca e, sem cerimónias, penetrei, várias vezes, nas alcovas de todos eles, dos “senadores” aos mais novatos, espreitando as respectivas mesas-de-cabeceira.
Quanto aos muito veteranos – hoje mais passivos e afastados dos problemas mais nevrálgicos – fui notando um cada vez menor recurso às tais mezinhas. Mas quanto aos demais… Meu Deus: que farsantes! Que mentirosos!
Não fiquei com dúvidas – até porque aqui não se põe em causa a fiabilidade do estudo, como acontece com as sondagens: aqui o universo é a totalidade dos políticos; não há margens de erro, indecisos, abstenções ou “casos”
O resultado é que 99,99% daquele universo têm de se socorrer daquelas droguitas.
Só encontrei dois que não tomam nada, na verdade. Não porque tenham a consciência menos pesada ou sejam mais resistentes aos problemas do dia-a-dia. Nada disso: só porque levam isto “numa boa”, na brincadeira, e não têm consciência.
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